Atualmente, os filmes e o cinema compõem um mercado que a cada ano que passa se fortalece, muito em função dos filmes de Hollywood cada vez mais consolidados com muita disposição financeira para produção e recursos tecnológicos de ultima geração e também do grande interesse do publico com as salas cada vez mais modernas, em 3D ou 4D. Para as grandes empresas produtoras de filmes, não basta só apenas faturar com o filme em cartaz. Ela deve explorar outros meios para que a marca e o filme consigam se manter e continuar gerando lucro.
É ai que entra a Teoria da Cauda Longa. É originalmente oriunda da administração e pode ser utilizada não só pelo cinema, mas sim por quaisquer produtos. Segundo essa teoria, existe um produto que pode ser vendido em grande mercado, ou seja, para várias pessoas de diferentes nichos. A teoria também diz que as empresas conseguem manter produtos segmentados e não segmentados, ou seja, ser vendido em pequenos hits em grande escala, até pela facilidade logística de distribuição e que estes agora não precisam mais estar expostos nas lojas por conta da entrada das lojas online.
O cinema se apoia e utiliza isso através da venda de produtos em larga escala e para grande mercado como cópias dos filmes em Blu-Ray e em lojas virtuais como o iTunes Store. E os produtos segmentados, como Camisetas, copos, canecas, toalhas, bonés, lápis, canetas, adesivos e estojos são destinados a um público de um determinado filme, para os fãs, e não a aqueles que simplesmente gostam de filmes em geral. Estes também tem uma grande abundancia de lojas, podendo ser facilmente encontrados em diversas lojas virtuais e em camelôs.
Mas não são só os filmes que se apoiam nessa teoria e nesse modelo de gestão. Os seriados dos principais canais de televisão como a Warner, por exemplo, também se apoiam muito nesse método de administrar o produto e gerar faturamento a empresa.
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